O MAGO DEBAIXO DA ÁRVORE
Andando pela rua 14
Não vá se assustar,
Se debaixo de um árvore,
Ver um mago meditar.
Um dia eu tava andando
Por essa rua também
Quando me deparei com esse mago
E todas as suas coisas zen.
Me olhando ele disse
Com voz de ensinador:
“Aprenda a acalmar a raiva
E a dominar sua dor.
Já sentiu a emoção
De ficar abaixado,
Catando folhas no chão?
É um ato divino!
Você vira menino
Se sente um outro ser
Encontra na coisa simples
O sentido de viver.
Debaixo dessa árvore;
Sinto a sombra, o calor...
É como se a natureza
Me abraçasse com amor.
Minha alma sorri
Meus sentidos se aguçam
As cores que vejo aqui,
A rotina, não às ofuscam.
Faço esse exercício
Aprendo a perceber
Que as coisas vão além,
Das coisas que posso ver”.
By
Guaracy
(Este poema é dedicado ao meu amigo Alceu)
Desde os tempos de Elêusis entre os gregos iniciados por Orfeu, os poetas costumavam guardar uma palavra sagrada, só reconhecida no seu restrito círculo. De Kerenyi a Mircea Eliade, os mestres da linguagem sagrada de todos os tempos nunca esconderam seu fascínio pela expressão imemorial (senha sagrada)identificável apenas pelos veros poetas de todas as línguas e latitudes...
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