
DORMENTE DE TRILHO
Deixo-me ir
Pelos trilhos do trem
Que passa aqui no Val.
Nada mal.
A cabeça cheia,
O vento na testa...
E uma sensação estranha;
Que a vida, não é o que resta.
Meu coração decadente sente
A dor da saudade triste
Caminhando nos dormentes
Que contra a tudo resiste.
Pedras de brita
Jogadas no chão
Para que escoe as águas
E não nasça vegetação.
Lá vem o trem sem sentido
Soltando um gemido assustador
Faiscando nas margens roubando a coragem
Desse sonhador.
Mas a vida me grita
Entrando nos olhos com simplicidade
Dizendo que sofrer é uma loucura
E que uma flor de espinho,
Tem lá sua ternura.
Já não quero partir
Acho melhor ficar
Valparaiso não é um céu
Mas é aqui, o meu lugar.
“Vou danado pra Catende
Vou danado pra Catende
Vou danado pra Catende
Vou com pressa de chegar”
E no trem do Ascenso Ferreira
Das Alagoas do sertão,
Vou pegar uma carona
E deixar meu coração.
By
Guaracy
Deixo-me ir
Pelos trilhos do trem
Que passa aqui no Val.
Nada mal.
A cabeça cheia,
O vento na testa...
E uma sensação estranha;
Que a vida, não é o que resta.
Meu coração decadente sente
A dor da saudade triste
Caminhando nos dormentes
Que contra a tudo resiste.
Pedras de brita
Jogadas no chão
Para que escoe as águas
E não nasça vegetação.
Lá vem o trem sem sentido
Soltando um gemido assustador
Faiscando nas margens roubando a coragem
Desse sonhador.
Mas a vida me grita
Entrando nos olhos com simplicidade
Dizendo que sofrer é uma loucura
E que uma flor de espinho,
Tem lá sua ternura.
Já não quero partir
Acho melhor ficar
Valparaiso não é um céu
Mas é aqui, o meu lugar.
“Vou danado pra Catende
Vou danado pra Catende
Vou danado pra Catende
Vou com pressa de chegar”
E no trem do Ascenso Ferreira
Das Alagoas do sertão,
Vou pegar uma carona
E deixar meu coração.
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Guaracy