
O MONSTRO DO SERTÃO
Eu vi numa exposição
O monstro do meu sertão.
Era um sol xilogravado
Arte de um artesão
Que veio pra capital
Fazer uma exposição.
Seu nome é J. BORGES
Pernambucano arretado
Que tem em ARIANO
um fã dos mais devotado.
O monstro era um sol
Que tinha ganhado um corpo
Caminhava pelo sertão
Deixando quase tudo morto.
Quem conhece o tema
Ou viveu essa agonia
Reconhece nesse monstro
A sua antropofagia.
J. BORGES é um nordestino
Assim como ARIANO
Conhece bem a peleja
De um pobre se aritirano
Do chão que lhe viu nascer
Deixar tudo em abandono
Para depois se perder
No beco do desengano.
J. BORGES e ARIANO
Vivem a seca do sertão
E faz dela um pano
Para sua criação
De representar a miséria
De um povo, uma nação
Que sofre ano a ano
De um mal, sem solução.
By
Guaracy
Eu vi numa exposição
O monstro do meu sertão.
Era um sol xilogravado
Arte de um artesão
Que veio pra capital
Fazer uma exposição.
Seu nome é J. BORGES
Pernambucano arretado
Que tem em ARIANO
um fã dos mais devotado.
O monstro era um sol
Que tinha ganhado um corpo
Caminhava pelo sertão
Deixando quase tudo morto.
Quem conhece o tema
Ou viveu essa agonia
Reconhece nesse monstro
A sua antropofagia.
J. BORGES é um nordestino
Assim como ARIANO
Conhece bem a peleja
De um pobre se aritirano
Do chão que lhe viu nascer
Deixar tudo em abandono
Para depois se perder
No beco do desengano.
J. BORGES e ARIANO
Vivem a seca do sertão
E faz dela um pano
Para sua criação
De representar a miséria
De um povo, uma nação
Que sofre ano a ano
De um mal, sem solução.
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Guaracy