
PESSOAS INVISIVEIS
Êi, você que tá me lendo!
Te pergunto sem temer;
Será que pessoas invisíveis,
Você consegue ver?
São pessoas de uniformes
Com profissões “sem valor”
Que limpa, das ruas o lixo,
Que por lá você deixou.
Que abastece teu carro,
Faz o pão pra tu comer...
Mas que você passa por ela
E não as conseguem ver.
É gente desumanizada
Coisificada e tal,
Vítimas da indiferença
Na escala social.
Tão nas paradas de ônibus,
Na estação do metrô,
Espalhados pelas ruas
Na pele de camelô.
São meio paisagens urbanas:
O mendigo, o flanelinha,
O garoto do sinal...
São esses e outros tipos
Que vivem; na invisibilidade total.
Será que ficamos cegos,
Com tanta informação?
Ou realidade demais
Mudou nossa percepção?
By
Guaracy
Poema inspirado no livro:
“HOMENS INVISÍVEIS” – Fernando Braga da Costa.
Êi, você que tá me lendo!
Te pergunto sem temer;
Será que pessoas invisíveis,
Você consegue ver?
São pessoas de uniformes
Com profissões “sem valor”
Que limpa, das ruas o lixo,
Que por lá você deixou.
Que abastece teu carro,
Faz o pão pra tu comer...
Mas que você passa por ela
E não as conseguem ver.
É gente desumanizada
Coisificada e tal,
Vítimas da indiferença
Na escala social.
Tão nas paradas de ônibus,
Na estação do metrô,
Espalhados pelas ruas
Na pele de camelô.
São meio paisagens urbanas:
O mendigo, o flanelinha,
O garoto do sinal...
São esses e outros tipos
Que vivem; na invisibilidade total.
Será que ficamos cegos,
Com tanta informação?
Ou realidade demais
Mudou nossa percepção?
By
Guaracy
Poema inspirado no livro:
“HOMENS INVISÍVEIS” – Fernando Braga da Costa.