
Desde os tempos de Elêusis entre os gregos iniciados por Orfeu, os poetas costumavam guardar uma palavra sagrada, só reconhecida no seu restrito círculo. De Kerenyi a Mircea Eliade, os mestres da linguagem sagrada de todos os tempos nunca esconderam seu fascínio pela expressão imemorial (senha sagrada)identificável apenas pelos veros poetas de todas as línguas e latitudes...
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
MUDEI-ME DE MIM
Mudei-me, enfim.
Não só de endereço,
Mas também de mim.
Já não habito mais
Aquele corpo frágil e sonhador,
Que acreditava sempre,
Nas coisas do amor.
Deixei de lado o bom senso,
A tal da razão...
Agora sou igual a todos,
Nessa multidão.
Ando com medo de me expressar.
Pareço um ser estranho,
Que vive a vagar,
Pelas ruas assustadas
Desse meu lugar.
Meu sonho agora
É não mais sonhar,
Não haverá tempo
Pra concretizar.
Sou um banal
Nesse mundo banal.
Que assiste ao Big Brother
E acha legal.
Bobagem.
Você pode me dizer,
Mas a verdade é essa
O que posso fazer?
Devolva-me:
As cadeiras na calçada,
O bom dia! Boa tarde!
Boa noite! Sim, senhor!...
E eu te devolverei,
Minha crença no amor.
By
Guaracy
Mudei-me, enfim.
Não só de endereço,
Mas também de mim.
Já não habito mais
Aquele corpo frágil e sonhador,
Que acreditava sempre,
Nas coisas do amor.
Deixei de lado o bom senso,
A tal da razão...
Agora sou igual a todos,
Nessa multidão.
Ando com medo de me expressar.
Pareço um ser estranho,
Que vive a vagar,
Pelas ruas assustadas
Desse meu lugar.
Meu sonho agora
É não mais sonhar,
Não haverá tempo
Pra concretizar.
Sou um banal
Nesse mundo banal.
Que assiste ao Big Brother
E acha legal.
Bobagem.
Você pode me dizer,
Mas a verdade é essa
O que posso fazer?
Devolva-me:
As cadeiras na calçada,
O bom dia! Boa tarde!
Boa noite! Sim, senhor!...
E eu te devolverei,
Minha crença no amor.
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