quinta-feira, 7 de junho de 2007


QUASE UMA NOITE COM SOL

Eu odeio tudo isso.

Odeio ficar aqui horas e horas
Pensando em você,

Pensando numa pessoa
Que me fez desejar a morte,
Só porque ela não estava
Por perto.

Odeio sentir tua falta
E confundir o teu rosto,
Com desconhecidos.
Odeio ficar deprimido
Quando penso em você.

Desperdiço lágrimas
Quando tento afogar a saudade
Que parece saber nadar
Em água com sal.

Mágoas.
É o que eu sinto agora
Depois que tudo passou.
Esse buraco imenso,
Que cabe intero,
O maior trator.

Me perco no mundo das lembranças.
Que fica entre o passado e o presente,
Onde o corpo fica,
E o pensamento vai;
Deixando um ser inerte
Que parece sem alma.

E nessa lamentação inútil
Eu crio imagens
Que vira poema e que vira depoimento,
E toda essa coisa;
Que parece
Sem cabimento.


BY

GUARACY

A MENTIRA QUE VOCÊ ME CONTOU


É assim todo dia
O anjo negro da saudade
Desce do seu céu particular
E vem me tentar.

Sussurra o teu nome
No meu ouvido
E o meu pensamento
Liga o vídeo tape
E começa a passar cenas de nós dois
Que pareciam esquecidas.

Parece mais uma sessão da tarde
Repetindo o mesmo filme
Um milhão de vezes.

Sinto o teu cheiro
Como se você estivesse ali,
Bem ao meu lado.
Ouço a tua voz, vejo os teus olhos,
Toco o teu nariz...
E me lembro de um tempo
Em que éramos felizes.

Essas lembranças,
Vira-me a cabeça.
Enlouquecendo-me,
Até os ossos.

Medito sobre o passado
E tudo é tão distante
Sei que nunca mais
Será como antes.

Mas a vida segue...
E quem poderá dizer,
Se não houve de verdade,
Amor, entre eu...
E você?

by

Guaracy
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