
Desde os tempos de Elêusis entre os gregos iniciados por Orfeu, os poetas costumavam guardar uma palavra sagrada, só reconhecida no seu restrito círculo. De Kerenyi a Mircea Eliade, os mestres da linguagem sagrada de todos os tempos nunca esconderam seu fascínio pela expressão imemorial (senha sagrada)identificável apenas pelos veros poetas de todas as línguas e latitudes...
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
TE AMO BRASILIA!!!
Os ramos nus dos ipês
Esperando agosto,
É como a minha saudade,
Esperando o teu rosto.
Espero te vê pra sorrir
Toda minha mocidade,
Já as flores dos ipês,
Tapetão essa cidade.
Somos partes da natureza;
Eu, e o pé de ipê.
Esperamos a alegria
Pra dá sentido ao viver.
Os átomos dançam ao vento
Eu danço a em ti chegar,
E como um Narciso louco
Vou aos teus olhos nadar.
Mergulho na tua alma
Como um anjo Serafim,
Sabendo que só você,
Tem a metade de mim.
A brisa limpa meus olhos
Tô perto da Catedral,
Meu coração de Brasília
Fez da vida um carnaval.
By
Guaracy
Os ramos nus dos ipês
Esperando agosto,
É como a minha saudade,
Esperando o teu rosto.
Espero te vê pra sorrir
Toda minha mocidade,
Já as flores dos ipês,
Tapetão essa cidade.
Somos partes da natureza;
Eu, e o pé de ipê.
Esperamos a alegria
Pra dá sentido ao viver.
Os átomos dançam ao vento
Eu danço a em ti chegar,
E como um Narciso louco
Vou aos teus olhos nadar.
Mergulho na tua alma
Como um anjo Serafim,
Sabendo que só você,
Tem a metade de mim.
A brisa limpa meus olhos
Tô perto da Catedral,
Meu coração de Brasília
Fez da vida um carnaval.
By
Guaracy
UMA VOLTA NO QUARTEIRÃO.
Quando eu saio por ai
Sem rumo e sem direção,
Nas coisas simples da vida
Eu vou prestando atenção.
Vejo o sorriso do menino
Que pensa que é mutante,
E na carranca do adulto
Cheio de si e arrogante.
Nos pombos comendo pão,
Nos pardais banhando de terra...
E o mundo vai seguindo,
Mesmo estando em guerra.
Vejo a pressa dos mais jovens
A lentidão dos idosos,
A covardia dos fracos
As lagrimas dos corajosos.
Reparo na moça linda
Também sou filho de deus,
Vejo os defeitos dos outros,
Sem esquecer é dos meus!
Vejo as pragas da vida,
A tal da modernidade.
E já não há mais espaços
Pra gente nessa cidade.
As calçadas estão tomadas
Por tudo que são vendedores,
E vejo nas suas faces,
Reflexos de suas dores.
Caminho cá comigo
Olhando e pensando;
Para o fim de tudo,
Estamos caminhando.
By
Guaracy
Quando eu saio por ai
Sem rumo e sem direção,
Nas coisas simples da vida
Eu vou prestando atenção.
Vejo o sorriso do menino
Que pensa que é mutante,
E na carranca do adulto
Cheio de si e arrogante.
Nos pombos comendo pão,
Nos pardais banhando de terra...
E o mundo vai seguindo,
Mesmo estando em guerra.
Vejo a pressa dos mais jovens
A lentidão dos idosos,
A covardia dos fracos
As lagrimas dos corajosos.
Reparo na moça linda
Também sou filho de deus,
Vejo os defeitos dos outros,
Sem esquecer é dos meus!
Vejo as pragas da vida,
A tal da modernidade.
E já não há mais espaços
Pra gente nessa cidade.
As calçadas estão tomadas
Por tudo que são vendedores,
E vejo nas suas faces,
Reflexos de suas dores.
Caminho cá comigo
Olhando e pensando;
Para o fim de tudo,
Estamos caminhando.
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Guaracy
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