Desde os tempos de Elêusis entre os gregos iniciados por Orfeu, os poetas costumavam guardar uma palavra sagrada, só reconhecida no seu restrito círculo. De Kerenyi a Mircea Eliade, os mestres da linguagem sagrada de todos os tempos nunca esconderam seu fascínio pela expressão imemorial (senha sagrada)identificável apenas pelos veros poetas de todas as línguas e latitudes...
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
COMO BEM DISSE RUBENS ALVES:
“LEVEI MEUS OLHOS PARA
PASSEAR”
Poesia de pescador
É jangada rasgando o mar...
E foi nesse cenário,
Que levei meus olhos pra passear.
Comi com eles as paisagens
Das praias de Pipa,
Onde tanta beleza,
Nossa tristeza dissipa.
Mar de águas claras e mornas
Brisa fresca batendo na cara
A beleza dessas praias
É mesmo uma coisa rara.
'Stamos em pleno mar...
Como no poema o Navio Negreiro
E comi com os meus olhos,
Das falésias, o seu cheiro.
Minhas rugas alisadas pelas ondas
Meus olhos cegos de luz
Diria sem medo de errar
Aqui, é o sorriso de Jesus.
Não sei se foi à fragrância
Da maresia do oceano
Só sei que por uns instantes
O poeta ficou insano.
Virei criança de novo
Dancei sem nenhum pudor
E minha querida esposa
Tudo isso fotografou.
By
Guaracy Clementino
Dedico esse poema
a minha querida amiga
ANNA PAULA, que me deu o titulo.
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