Desde os tempos de Elêusis entre os gregos iniciados por Orfeu, os poetas costumavam guardar uma palavra sagrada, só reconhecida no seu restrito círculo. De Kerenyi a Mircea Eliade, os mestres da linguagem sagrada de todos os tempos nunca esconderam seu fascínio pela expressão imemorial (senha sagrada)identificável apenas pelos veros poetas de todas as línguas e latitudes...
sábado, 15 de janeiro de 2011
AMARELO – COMO GOSTO DESSA COR
Ela combina tanto comigo
E com a minha vida também,
Que chega a ser a minha cor
O amarelo que o ipê tem.
Amar – elo
Do amaro elo
Gosto da poesia
Que encontro no amarelo.
Vou te fazer uma pergunta:
O teu amor é amarelo ou amarelado?
Te pergunto isso para saber
Se o verbo está no presente ou no passado.
Considerada a mais clara das cores
Eu vou amarelar!
Quando tiver que dizer;
P’ra sempre vou te amar.
De que cor é a tua cor?
Já sabes que a minha é amarelo,
Tu saberás de mim,
Quando vir um Ipê belo.
Como gosto dessa cor
Formada da mistura do verde com o vermelho
Quando olho um ipê amarelo
Eu me vejo num espelho.
Tem perfume de poesia
As flores amarelas do ipê
Na certa roubaram desses versos
Q’eu escrevo pra você.
A cor do tempo que passa
Tudo fica amarelado
Lembranças pode ser coisa boa
Que fizemos no passado.
Atenção! Atenção!
Meu coração estar aberto
Estou ficando amarelo
Como as areias do deserto!
By
Guaracy Clementino
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