domingo, 11 de outubro de 2009


AMOR DE FÊNIX EM TEMPOS DE IPÊ

Tu flores,
Ô flora!
A tua distância é saudade
De um coração que chora.

São tuas lágrimas que regam
Os ipês da solidão,
Que amarele de pétalas,
Cada centímetro do chão.

O vento no mês de outubro
Solta pétalas pelo ar
Quem sabe se essas pétalas
Não vão te encontrar

Você pode beijar
Cada boca que encontrar,
Mas o sabor de um CORNETTO,
Só na nossa boca há.

Nosso beijo ninguém beija,
Tava escrito no muro,
Como se fosse possível
Adivinhar o futuro.

Você é pra sempre minha,
Eu sou pra sempre teu...
Mas porque será que parece,
Que alguma coisa morreu?

Esse nosso amor de fênix
Que renasce do morrer.
Talvez traga em si,
O nosso modo de ser.

Com os dentes cerrados
A boca seca de saliva
Você vai ser pra sempre
A minha cannabis sativa

Um de cá...
Outro de lá...
A vida segue sem fim.
Nas surpresas do mundo,
Há uma história em mim.

By
Guaracy Clementino.
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