
PARCEIRO DA MORTE
Deixo nessa calçada
Deitado num papelão,
Essa criança infeliz
Fruto de uma agressão.
Que nasceu de um desamor,
Da dor de ser infeliz,
Deixo para a sociedade
Essa minha cicatriz.
Que nasceu desse modo
Que a cima. Narrei...
Que muitos dirão um dia;
Porque eu não abortei.
Deixo esse clandestino
Assim, de forma ilegal,
Esse indefeso humano,
Projeto de marginal.
Deixo no abandono
Entregue a própria sorte,
Alguém que eu sei;
Será parceiro da morte.
Deixo abortada a esperança
O futuro sem futuro
A segurança das pessoas,
Eu deixo andar no escuro.
Deixo mais uma vítima
Do racismo social,
Será em breve noticias
Em páginas de um jornal.
Deixo sem educação,
Sem nem cidadão chegar a ser...!
Esse que será algum dia,
Mais um bandido na Tv.
By
Guaracy Clementino
Deixo nessa calçada
Deitado num papelão,
Essa criança infeliz
Fruto de uma agressão.
Que nasceu de um desamor,
Da dor de ser infeliz,
Deixo para a sociedade
Essa minha cicatriz.
Que nasceu desse modo
Que a cima. Narrei...
Que muitos dirão um dia;
Porque eu não abortei.
Deixo esse clandestino
Assim, de forma ilegal,
Esse indefeso humano,
Projeto de marginal.
Deixo no abandono
Entregue a própria sorte,
Alguém que eu sei;
Será parceiro da morte.
Deixo abortada a esperança
O futuro sem futuro
A segurança das pessoas,
Eu deixo andar no escuro.
Deixo mais uma vítima
Do racismo social,
Será em breve noticias
Em páginas de um jornal.
Deixo sem educação,
Sem nem cidadão chegar a ser...!
Esse que será algum dia,
Mais um bandido na Tv.
By
Guaracy Clementino