A RAIVA
Ok.
A raiva rompeu as amarras
Da fé e da humanização,
Estamos correndo uns dos outros,
Parecemos bandidos,
Fugindo de ser,
Um ser;
Não cidadão.
A raiva religiosa
A raiva da invasão
Onde carros e humanos
São corpos em explosão.
A raiva de ver tanta injustiça:
Um Bush posando de herói
Com sua guerra suja,
Em cima das almas inocentes
Jogadas nas ruas de faluja.
A raiva de ver os muros erguidos
Invisíveis, ou não.
Essas construções sociais
Que um dia,
Nos extinguiram.
Nada mais poderá
Nos pára agora.
As feridas antigas,
Começam a sangrar lá fora...
E aqui dentro.
Rios de sangues e rios reais
A natureza humana e os vendavais
São indícios da morte
Do senhor da PAZ.
A raiva de viver
E viver o momento presente,
Onde roubar e matar,
São coisas descentes.
Alimentam-nos de falsos sonhos
Nos induzindo pela televisão
A acreditarmos que a vida
É essa coisa sem razão.
Crimes bárbaros!
Destruição da natureza!
Que pena que nós,
Perdemos a beleza.
By
Guaracy
Desde os tempos de Elêusis entre os gregos iniciados por Orfeu, os poetas costumavam guardar uma palavra sagrada, só reconhecida no seu restrito círculo. De Kerenyi a Mircea Eliade, os mestres da linguagem sagrada de todos os tempos nunca esconderam seu fascínio pela expressão imemorial (senha sagrada)identificável apenas pelos veros poetas de todas as línguas e latitudes...
Um comentário:
Esse poema é dedicado a cantora de Rap francesa,KENY ARKANA.
Baseado no clip LA RAGE.
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