CLARA CLARICE
Clara Clarice,
O que diria a lua,
Se ti visse,
Assim;
Com essa pele tão branca?
Talvez fizesse uma carranca,
Talvez ficasse irada,
Talvez, não fizesse nada,
De tão admirada
Que ficasse,
Com a beleza das tuas faces.
Teu jeito tímido,
Teu olhar perdido,
Teu sorriso de marfim...
Só mesmo um Deus,
Para ti fazer;
Tão linda assim.
Clara Clarice,
Quem foi que disse;
Que Deusas não existem?
Você existe.
Sou poeta,
Talvez um aprendiz,
Esse é o meu poema;
Você foi à raiz.
Plantei em folha branca
A brancura do teu ser,
Você é muito linda,
Com seu jeitinho de ser.
By
Guaracy
Desde os tempos de Elêusis entre os gregos iniciados por Orfeu, os poetas costumavam guardar uma palavra sagrada, só reconhecida no seu restrito círculo. De Kerenyi a Mircea Eliade, os mestres da linguagem sagrada de todos os tempos nunca esconderam seu fascínio pela expressão imemorial (senha sagrada)identificável apenas pelos veros poetas de todas as línguas e latitudes...
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