A GRUA AMARELA
Do alto da grua amarela
Vejo a tua rua
Com você na janela,
Sempre sorrindo
Dizendo: “Bom dia!”
E os passarinhos em festa
Enchem a vida de alegria.
Você é tão humana,
Nesse mundo de desumanos.
Que como Oscar Niemayer;
Traço planos, faço retas...
E tê-la como uma amiga,
Foi sempre a minha meta.
Do alto da grua amarela,
A visão aqui é bela.
Vejo longe o horizonte,
Um mar de possibilidades...
Vou construindo meu futuro
Entre mentiras e verdades.
Mas sou o chato da tua vida,
O que nunca vai aceitar,
Nenhuma verdade,
Q’eu não possa questionar.
Também sou a pessoa
Que sabe reconhecer;
Que um grande ser humano,
Mora dentro de você.
O vento bate forte
No alto da grua amarela.
Conserve para sempre,
(Em você)
Essa pessoa tão bela.
By
GUARACY
Desde os tempos de Elêusis entre os gregos iniciados por Orfeu, os poetas costumavam guardar uma palavra sagrada, só reconhecida no seu restrito círculo. De Kerenyi a Mircea Eliade, os mestres da linguagem sagrada de todos os tempos nunca esconderam seu fascínio pela expressão imemorial (senha sagrada)identificável apenas pelos veros poetas de todas as línguas e latitudes...
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